De acordo com a Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom) o déficit de profissionais de TI pode chegar a meio milhão em 2025, no Brasil. Muitos vem nesses dados, uma oportunidade. É o caso do Tester da empresa de tecnologia e inovação Gateware, Samuel Marçal Dutra, que saiu da área de Recursos Humanos e migrou para a TI há pouco mais de um ano. “Eu conheci a TI através de um amigo que trabalha na área. Eu não sabia como fazer, por onde começar e ele me passou alguns cursos onde eu conseguiria estar aprendendo o básico/intermediário”, conta.
O profissional orienta que essa migração da carreira exige dedicação e estudo, não precisa necessariamente de uma formação em uma faculdade ou uma pós-graduação, mas sim de cursos direcionados. “Saí do trabalho no RH e comecei a me dedicar 100% aos cursos. Após a conclusão, comecei a procurar processos seletivos para trabalhar como TI. Até quando eu iniciei meus cursos, o professor falava que 1 ano sem estudar no TI é o equivalente há 7 anos em qualquer outra área, pois são muitas atualizações que surgem continuamente. Eu já vou iniciar novos cursos voltados para automação e otimização de entrega de produtos”, explica.
A coordenadora de recrutamento e seleção da Gateware, Thatyane Costa, relata que a empresa vê a cada dia, mais profissionais vindo de outras áreas e oferece novas oportunidades para elas. “É importante o profissional ter diferentes cursos no currículo relacionados à área preterida, alguns trabalhos e demonstrar que está a fim de aprender. Por isso, sempre ressalto a importância de colocar em prática os aprendizados dos cursos mesmo que sejam em trabalhos não remunerados. Conhecimento em uma segunda língua é importante também”.
Vale lembrar que como nas demais carreiras, nem todas oferecem vagas com cargos plenos. Para agregar experiência profissional no currículo, é essencial que os profissionais aceitem trabalhos de assistente e júnior. “Eu demorei 4 meses para encontrar e realmente ficar em uma vaga, mas em 2 semanas eu já estava participando de processos seletivos na área”, relembra Samuel, que constatou que a falta de experiência em TI o afastou de algumas possibilidades de emprego.
“Muitas empresas tem um certo receio de querer dar uma chance, acreditar no potencial e ensinar para o colaborador as táticas e os meios para aprender a lidar e mexer com o processo de TI. A questão do acolhimento da Gateware foi muito importante para mim, para o meu desenvolvimento da empresa. Aprendendo, acertando ou errando eu sempre fui muito bem instruído e não senti isso em outras empresas em que fiz processo seletivo”, ressalta o profissional.
Para o tester, idade não é questão limitadora para migrar de carreira, pois afirma que trabalha com pessoas de diferentes faixa-etárias. “Eu não vejo que existe uma idade limitante para isso, é muito mais sobre a capacidade que cada pessoa tem e o que realmente quer”, diz.
O profissional ressalta que não foi fácil migrar de carreira e começar do zero, passando novamente pelo processo de estudo e procura do primeiro emprego. Entretanto, acredita que foi a melhor escolha que poderia fazer. “Mudou bastante a minha vida em diversos aspectos e hoje eu acabo tendo que estudar mais, porém, tenho uma qualidade de vida melhor, e consigo me dedicar mais ao trabalho”, afirma.
Thatyane alerta que nenhuma área é fácil, esforço e determinação são qualidades imprescindíveis. Além disso, essa postura garante que os conhecimentos adquiridos na carreira anterior não serão desperdiçados. “A TI é abrangente e pode acolher profissionais de diversas áreas, claro que não é de uma hora para outra que isso vai acontecer e nem sempre os profissionais começam com salários exorbitantes. Porém, é possível criar uma carreira legal na área, quando o profissional procura cursos e se atualiza sempre”, diz.
Sobre a Gateware – Focada em tecnologia, inovação e participante do Pacto Global da ONU no Brasil, a Gateware foi fundada em 2000. Com matriz localizada em Curitiba, no Paraná, também possui unidades em São Paulo, Rio de Janeiro, Argentina e EUA. Atualmente, possui 170 funcionários e atua em quatro suites: GW Value Strategy (PMO Gestão de Projetos e GMO Gestão de Mudanças), GW Outsourcing (Alocação de Profissionais de TI), GW Solution (Aplicativo LivID que realiza Prova de Vida e Recadastramento Digital por meio do reconhecimento facial e inteligência artificial, além da funcionalidade de Consulta de Óbito em todo território nacional) e GW Labs (Fábrica de Softwares Multiplataforma).
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