Por Redação, Agenda News
Publicado em 22/07/2021 19h35 - Atualizado em 22/07/2021 19h41
Foto: Divulgação
Após mais de uma década, enfim, um alento às vítimas da tragédia que atingiu a Região Serrana em 2011. Nesta quinta-feira (22), o secretário de Estado de Infraestrutura e Obras, Max Lemos, recebeu representantes das famílias acometidas pela maior catástrofe climática do Brasil, que apresentaram demandas como a construção de moradias e a ampliação do aluguel social para a população afetada pelas chuvas à época.
Também participaram do encontro o subsecretário de Estado das Cidades, Bernardo Rossi, o presidente da Cehab, Ângelo Monteiro Pinto, o subsecretário de Habitação da Seinfra, Allan Borges e a Coordenadora Especial de Articulação Institucional de Petrópolis, Fernanda Ferreira, que representou o prefeito interino de Petrópolis, Hingo Hammes.
Durante a reunião, o secretário Max Lemos firmou o compromisso da gestão estadual de construir 1.088 unidades habitacionais para a população afetada pelas enchentes e deslizamentos na região. Ao todo, serão 500 apartamentos em Teresópolis, 340 em Petrópolis, 128 em Sumidouro e 120 em São José do Vale do Rio Preto, totalizando um investimento de quase R$ 350 milhões, que serão financiados pelo Governo do Estado.
“Iremos lançar em até dois meses o maior programa habitacional da história do estado do Rio, que consiste na construção de milhares de moradias para a população de baixa renda. Entre as prioridades da iniciativa, está justamente atender as demandas da tragédia da Região Serrana”, adiantou o secretário.
"Estamos vivendo um momento muito importante para o reconhecimento da dignidade para estas famílias que perderam tudo na tragédia. Esta demanda precisava de um olhar mais atento e sou grato de participar desta interlocução", afirma Bernardo Rossi.
Esperança renovada
Apesar de 10 anos terem passado, a noite do dia 11 de janeiro de 2011 e os dias seguintes à Tragédia da Região Serrana estão eternizados na memória dos sobreviventes. Parte das imagens marcantes registradas por eles foram apresentadas no relatório entregue pela Comissão após a reunião.
A esperança por moradia foi renovada, conforme relatou uma das representantes da Comissão da Tragédia, Laura Fermiano, de Teresópolis. “Saímos desse encontro confiantes de que teremos nossas demandas atendidas. É uma espera que se arrasta há mais de uma década e, agora, temos a esperança que sairá do papel. Apresentamos um relatório detalhado ao secretário e percebemos que ele se sensibilizou com o tema. Acredito que algo vá acontecer, precisamos fechar essa lacuna”, concluiu.
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